quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Dica da semana!

    Essa semana vamos com uma dica de música. Uma não, duas. A primeira é um disco lançado há pouco. Contenporâneo, acredito que veio para revolucionar a nossa música brasileira. Recanto - Gal Costa. Letra e música: Caetano Veloso.
    A segunda é um disco mais antigo. Especificamente 1975. É um disco meio estranho, meio gringo, meio Brasil; bem tropicália, no estilo a la Caetano Veloso. Ouçam-o e não se arrependerão!

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Dica da semana!

Para quem se deliciou com o novo filme de Pedro Almodovar - A pele que habito, não deixe de assistir um filme um pouco mais antigo do diretor. Fale com Ela ( Hable com ella) é um ótimo filme com as caracteristicas típicas do diretor! Além disso a trilha sonora é de Caetano Veloso, que também faz uma pequena participação no filme! Bom Proveito!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Dica da semana!

    Para os simpatizantes do existencialismo. Vocês já devem ter lido a "Idade da Razão", obra fundamental de Jean-Paul Sartre; para a minha surpresa (desculpem a ignorância), acabo de descobrir que essa obra é o primeiro volume de uma trilogia chamada: "Os caminhos da Liberdade" ( Idade da razão, vol. 1/ Sursis, vol. 2/ Com a Morte na Alma, vol. 3). A dica dessa semana é, portanto, o segundo volume da trilogia, Sursis! Façam bom proveito!

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Existir ou não Existir, eis a questão.


    É realmente muito regozijo para o homem afirmar: "Eu sou!". Porém é extremamente difícil, nos tempos em que vivemos, que essa afirmação não imponha a sua existência sobre a existência de outrem. Muitos vão dizer que isso é maldade, vilanismo; mas não deixa de ser somente uma consequência do sistema excludente e materialmente impositivo ao qual estamos subjulgados. É triste dizer que para existirmos, buscando nossa felicidade, temos - incoscientemente, ou não - que destruir a felicidade de um ser tão existente quanto nós mesmos. O que fazer então? Aceitar a vilania do sistema? Revoltar-se contra ele? Gostaríamos muito de ter a solução. Mas e se a solução for justamente essa confusão? Tese e antítese. Bem e mal. Ser e Fera. Confundamo-nos portanto. Quem sabe assim algum dia alcancemos a síntese!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Cidade natal

                Apesar da amena temperatura noturna, amanhece um calor abafado. Vidros espelhados de matar pássaros, asfalto e fumaça cinza. Dizem que por isso faz calor!! É bonito como acham razões para tudo, menos para a vida. Mas também se achassem a razão do viver, não viveriam, ficariam se vangloriando do seu grande achado e desistiriam de percorrer seu caminho até ele. O ser humano é preguiçoso. Quando sabe o fim da jornada desisti de fazê-la. It’s a long way.
Acabo de começar a minha pequena jornada, cara inchada da noite não dormida. Sobre a brevidade da vida, valorização do ócio. E eu, na plena iminência do meu tão esperado ócio, busco enchê-lo de coisas que já verei de forma ou de outra em breves tempos futuros. Todos buscamos o ócio desde os tempos antigos, mas desde os mesmos damos um jeito de adiá-lo, dizemos que a aposentadoria chegará, que moremos na praia ou trabalharemos apenas umas vezes na semana. Adiamos nossa tranqüilidade de porque precisamos do sofrer. Sofremos então, porém não reclamemos do sofrimento, mas vivamos como se ele fosse nossa felicidade.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Apelo

     Sento à beira de um rio. Luar refletido as suas margens. Ao fundo ouve-se um tropicália bagunçada. Som antigo, cantado por antigos músicos antes boêmios - hoje famílias. As vezes parece que se vive ou se viveu várias vidas. Mas não vivemos? Vivemos a vida de outros por medo de viver as nossas. Necessidade do outro. Mas esse outro está dentro de nós, refletimos nele o que queremos ou o que repudiamos, e só assim nos achamos.


     Esquecemos os rituais mais antigos, aqueles que diziam que somos todos um, que tudo é Um. Será que esquecemos os ancestrais ensinamentos, ou só facilitamos a nossa existência? Podemos viver desunidos, cada qual buscando seu intento, afastando o saber de que todos dependemos de todos e da sobrevivência da natureza? Já se escutam ecos, meio capitalizados, da volta à preservação. Mas esses ecos não incluem o mútuo crescer, só o crescer, o progressismo de uma era fria - cinza- de uma natureza enclausurada, do excesso de reclusão.


     É meu amigo...só nos resta uma certeza, é preciso acabar com a indiferença; é preciso paciência, amor, respeito. Vamos ouvir de novo o que nos dizem os velhos, de tempos passados. Talvez aí se ache a solução para podermos viver tranquilos, conciliados com a natureza. A busca da felicidade está na nossa frente, basta a vontade de trilhar o longo caminho. Mas não tentamos chegar ao final, como aqueles velhos nos diziam: o importante é o caminho e não o seu fim.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011